Descrição
O Areal da Baronesa sempre foi reconhecido como um dos principais redutos negros de Porto Alegre (RS). Reconhecido também pela música popular e pela religião, o local abrigava a chácara da Baronesa do Gravataí. Com a morte da baronesa e a abolição da escravatura, o Areal foi ocupado por negros alforriados da senzala da chácara que passaram a trabalhar nos solares da região.
São aproximadamente 80 famílias que vivem em uma das últimas “avenidas” da região, a Luís Guaranha, historicamente ocupada por famílias negras. As fachadas de antigas casas são preservadas, por seu caráter histórico. O carnaval também é tradicional na localidade. O Areal da Baronesa foi um dos primeiros e é um dos mais tradicionais blocos da cidade.
A titulação é uma das buscas da comunidade, que ainda quer trabalhar em outras melhorias. Pelo Orçamento Participativo (OP) do município, os moradores conquistaram a construção de algumas das habitações. Eles esperam ainda a reforma e o tombamento do antigo casarão da Baronesa.
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